O presidente foi obrigado a cancelar a viagem para a Rússia por causa de orientações médicas, depois de ter sofrido um acidente doméstico
Nesta terça-feira (22), começa a cúpula do BRICS, que ocorrerá até a próxima quinta-feira (24em Kazan, na Rússia. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, lidera a delegação brasileira, tendo chegado à cidade um dia antes.
O presidente Lula, que sofreu um acidente doméstico no último fim de semana e precisou de cinco pontos após uma queda no banheiro, não pode comparecer à cúpula. A expectativa é grande para a participação do petista por videoconferência na reunião. Agora pela manhã, Lula tem um telefonema marcado com o presidente russo Vladimir Putin.
A cúpula dos Brics discutirá a criação de uma nova categoria de países parceiros, que pode incluir até 30 nações. Esse assunto promete gerar debates, especialmente porque o governo brasileiro indicou que não apoiará a entrada da Venezuela, liderada por Nicolás Maduro, no novo grupo.
Entre os países que manifestaram interesse em ingressar estão Venezuela, Nicarágua, Bolívia, Cuba, Turquia, Nigéria, Marrocos e Argélia.
O Brasil, que assumirá a presidência do BRICS pela terceira vez em 2025, também sediará a cúpula em Brasília, em data ainda a ser definida. O bloco é composto por Rússia, India, China, África do Sul, Egito, Emirados Arabes Unidos, Etiópia e Irã, e ao longo do ano realiza uma série de reuniões de trabalho no país que preside.