O zagueiro estava internado desde a última quinta-feira, 22, quando teve um mal súbito em campo
O jogador de futebol Juan Manuel Izquierdo, de 27 anos, morreu na terça-feira, 27, em São Paulo. Ele teve morte encefálica após uma parada cardiorrespiratória associada à arritmia cardíaca. A informação foi confirmada pelo Nacional-URU e logo depois pelo Hospital Israelita Albert Einstein.
O zagueiro estava internado desde a última quinta-feira, 22, quando teve um mal súbito no segundo tempo do jogo do Nacional-URU contra o São Paulo, no Morumbis, pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores. À situação, ele foi socorrido pela equipe médica do local, mas após alguns minutos sob cuidados, notaram que ele precisaria de mais atenção, então ele foi colocado na ambulância e levado ao hospital mais próximo. Durante sua retirada de campo, o esportista foi aplaudido por torcedores.
Pouco tempo depois, o Nacional-URU divulgou uma nota nas redes explicando o quadro do jogador, citando que ele estava na Unidade de Terapia Intensiva, mas que seu quadro clínico era considerado estável. O São Paulo, oponente do time em campo, desejou rápida recuperação ao uruguaio.
"Desejamos uma pronta recuperação ao atleta Juan Izquierdo, do Nacional. Que tudo fique bem o mais brevemente possível", publicou o clube no X, o antigo Twitter. O Peñarol, maior rival do Nacional-URU, também se manifestou na mesma rede social: "Força Izquierdo", escreveu o time.
O que aconteceu com Juan Izquierdo?
Apesar da solidariedade entre clubes, conforme o Hospital Israelita Albert Einstein, na quinta-feira, 22, enquanto era transportado do estádio para ambulância, o jogador teve uma parada cardíaca e precisou ser ressuscitado. No domingo, já internado, os médicos informaram que os novos exames do zagueiro indicaram uma "progressão do comprometimento cerebral" e "aumento da pressão intracraniana".
Juan Izquierdo continuou então sob "cuidados intensivos neurológicos, dependente de ventilação mecânica". Na segunda-feira, 26, ele teve uma piora e o boletim informou um "quadro neurológico crítico". Na noite seguinte, a unidade médica confirmou a morte encefálica após uma para cardiorrespiratória.