Vida do apresentador e político ainda desperta curiosidade e dúvidas 15 anos após a morte dele
Em março, o ‘Geral do Povo’, da RedeTV, entrevistou uma senhora chamada Maria Hernandes no interior de São Paulo. O programa a tratou como possível irmã do estilista, apresentador e deputado federal morto em consequência de AVC aos 71 anos em 2009.
Essa controvérsia se somou a alegação de um cabeleireiro que em 2012 entrou na Justiça para pedir o reconhecimento de união estável com o artista. Ele penteava Clodovil na época de seu programa na RedeTV. Alegou ser mais do que apenas prestador de serviço e amigo.
A coluna entrou em contato com a advogada Maria Hebe Pereira de Queiroz, responsável pelo espólio do apresentador, a fim de saber se existe alguma ação em curso sobre os dois casos. “Não tenho conhecimento de nenhum processo”, afirma.
Segundo informa, a união civil foi negada e ninguém solicitou verificação de parentalidade sanguínea. Solteiro e sem filho, Clodovil não tinha herdeiros diretos.
O dinheiro deixado ao morrer e valores recebidos posteriormente por ações trabalhistas e de danos morais estão em uma conta administrada sob supervisão judicial.
Uma parte do saldo foi usada para o pagamento de dívidas e indenizações. Ao final do inventário, o que sobrar deverá ser doado a uma instituição beneficente.