Decreto muda foco do programa espacial, prevê base permanente até 2030 e acirra corrida espacial com a China
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que fixa a meta de enviar astronautas à Lua até 2028. A medida muda as prioridades do programa espacial americano em meio à disputa com a China.
Com a nova diretriz, a NASA passa a concentrar esforços no retorno à Lua. Ao mesmo tempo, as missões tripuladas a Marte deixam de ser o objetivo central no curto prazo.
Segundo o governo, a decisão representa uma mudança estratégica na política espacial do país. O texto do decreto aponta que o retorno à Lua reforça a liderança tecnológica dos Estados Unidos.
Além disso, o governo avalia que a iniciativa pode abrir caminho para atividades econômicas fora da Terra. A expectativa é estimular inovação e desenvolvimento no setor espacial.
Nesse contexto, o plano prevê a instalação de uma estrutura permanente na Lua. A projeção oficial é iniciar, até 2030, a montagem de um posto avançado no satélite natural.
Além do pouso tripulado, o decreto confirma o uso de reatores nucleares. Esses equipamentos devem ser instalados na superfície lunar e também em órbita.
Com isso, o governo busca garantir fornecimento contínuo de energia para missões de longa duração. A medida é considerada essencial para operações científicas mais complexas.
Ao mesmo tempo, a decisão amplia a pressão sobre a NASA. Empresas privadas do setor espacial também devem ter papel central no cumprimento do cronograma.
Enquanto isso, a China avança com seus próprios planos. O país anunciou a intenção de enviar astronautas à Lua até 2030.
Por fim, a Casa Branca afirma que antecipar o retorno à Lua é estratégico. Segundo o governo, a medida responde diretamente ao avanço chinês no setor espacial.
